quinta-feira, 30 de abril de 2015

A VIOLÊNCIA NAS RUAS DE CURITIBA: POLICIAIS X PROFESSORES = PSDB E PT VITORIOSOS!

POLICIAIS E PROFESSORES EM CURITIBA



Vamos iniciar com alguns PARECERES sobre a questão no Paraná:

Eu estava na minha mesa de trabalho, em Valinhos/SP, quando as notícias começaram a “bombar” na INTERNET. De imediato, busquei amigos que estão em Curitiba e que pudessem me dar NOTICIAIS REAIS. Por que digo isso? É simples: A BAND e a GAZETA DO POVO mostram um lado da notícia. A REDE MASSA e a VEJA... Mostram outro lado. Os grupos se dividem e cada um “apelida” o seu opositor de ALIENADO. “Vocês leem VEJA e acham que estão com a verdade dos fatos”, diz um grupo. “Vocês leem a GAZETA e acham que estão com a ‘corda toda’”, respondem os outros.

Um amigo meu – Policial – diz que os manifestantes tentaram passar por cima da Polícia para chegar à Assembleia. “O nervosismo – disse ele – toma conta; estamos ali, na barreira de isolamento e o povo quer passar por cima da gente, que estamos fazendo o nosso trabalho? A primeira medida é manter o cordão de isolamento. A segunda, usar defender esse cordão dos ataques, revidando. A terceira, afastar e dispersar a multidão (que é quando a violência realmente tomou conta)”. Meu amigo disse, ainda, que é humanamente impossível manter-se impassível diante da situação e que medidas tomadas no calor do momento acabam sendo “desmedidas”.



Um conhecido meu que estava lá – não é professor, mas é estudante e estava lá – escreveu que a polícia estava impedindo que os manifestantes se aproximassem da praça de La Salette e começaram a usar bombas de efeito moral, cassetetes e por aí vai, e bateram de modo indiscriminado nas pessoas; usaram Cães Pitbul, balas de borracha, bombas de efeito moral e muita violência.

Um cinegrafista da GAZETA DO POVO me disse que o início realmente se deu quando um grupo de manifestantes tentou retirar as barras de isolamento. Os policiais reagiram e, num segundo momento, usaram de força desmedida para dispersar a multidão.

Em nota, a Arquidiocese de Curitiba manifesta consternação e profundo lamento fatos ocorridos em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná nestes últimos dois dias (28 e 29 de Abril de 2015) em que se discutia o Projeto de Lei no 252/2015, que promove mudanças no regime próprio da previdência social dos servidores estaduais – a Paraná Previdência.

“Testemunhamos – diz a nota – com profundo pesar os fatos violentos perpetrados pelas diferentes partes do confronto. A violência, venha de onde vier, é sempre a pior alternativa: fere-se a liberdade, golpeia-se a dignidade da vida, esvazia-se o princípio democrático, as instituições desfiguram-se e os direitos perdem a sua centralidade. Ao final, os adversários do diálogo são os que mais se aproveitam desta situação de conflito. Hoje, a paz foi derrotada.

Fatos:

·         Os manifestantes foram os iniciadores da violência;
·         Os policiais responderam indo muito mais além e, não dá para negar, passando dos limites.

·         A opinião pública “manipula” ou “ridiculariza” os fatos (depende da fonte que você deseja consultar).



Há uma mistura inegável de fatos acontecendo aqui e, agora, vou expressar a minha opinião:

1.       Assim como nas manifestações de 2013, há “gente de bem” e gente “violenta” nas manifestações. A polícia não está preparada para administrar conflitos dessa magnitude.

2.       Há SIM uma agenda política por detrás do Sindicato dos Professores, cuja filosofia é nitidamente “pro-revolução armada”, “pro-anárquica”, e um Movimento assim ... Perde a sua VOZ. O fruto que se tira disso é o cumprimento da AGENDA POLÍTICA que já se tinha em mente: Tirar o PSDB do poder. A voz que gritava pelos professores... Foi calada... Neste sentido, os professores são instrumentalizados sim. Concordo com a Arquidiocese de Curitiba:  Ao final, os adversários do diálogo são os que mais se aproveitam desta situação de conflito.

3.       O PSDB, na pessoa do Sr. Beto Richa, agiu de modo arbitrário. Expos os policiais, humilhou os professores ali presentes e mexeu no bolso de uma das categorias mais vilipendiadas desse país: A dos professores. Quem está pagando pela crise nacional e estadual, gerada por um governo corrupto e uma oposição fajuta, suja e tão corrupta quanto, é o povo.



4.       Quem saiu perdendo? Os professores de bem que estavam na manifestação e todos os professores do Estado do Paraná. Quem saiu ganhando: O PT, que conseguiu tornar essa brutalidade toda em evento internacional e arrebentou com o Beto Richa e sua corja. Também saiu ganhando o PSDB, pois, embora tenha ficado marcado para sempre por esta barbárie... Conseguiu levar o projeto de lei adiante. Quem saiu perdendo? Os professores, que apanharam nas ruas e perderam boa parte do seu dinheiro com essa lei absurda. Saíram perdendo os policiais, que mais uma vez foram expostos pelo Governo a uma situação de conflito com a população, denegrindo ainda mais a própria corporação.


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