quarta-feira, 4 de maio de 2016

NÃO HÁ SALVAÇÃO FORA DA IGREJA CATÓLICA?


“Em nenhum outro nome há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” – At 4,12.

Quando o Cardeal Joseph Ratzinger, então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, no Pontificado de São João Paulo II, escreveu a Declaração “Dominus Iesus” e colocou em relevo esta verdade de Fé, houve reações de todos os tipos. Alguns diziam que “a Igreja havia errado ao escrever este documento num momento tão propício para o diálogo ecumênico”(um conceito bem fajuto de ecumenismo, diga-se de passagem). Os cristãos que não comungam da totalidade da Fé, assim como judeus e muçulmanos, manifestaram-se, evidentemente. Os teólogos da Libertação apelidaram o Cardeal de “Exterminador Ratzinger” e viram no Documento um freio no “progresso ecumênico” da Igreja. Os considerados de “extrema direita do catolicismo” - e como é triste aplicar "categorias sociais" no Corpo de Cristo - usaram-se desta afirmação para, de verdade, fazer aquilo que os teólogos da libertação diziam (acabando por lhes dar certo grau de razão): Começaram a destruir qualquer vestígio de comunhão e diálogo com denominações cristãs e não-cristãs (diálogo interreligioso), incitando até mesmo o ódio aos “não-católicos” – entenda-se como não-católicos a todos os que não comungam da totalidade da Fé Católica.

Dentro desta “Extrema Direita Católica” há, por mais incrível que isso possa parecer, Comunidades de Vida e Aliança, Fraternidades e Grupos oriundos da Renovação Carismática Católica. É interessante, mas a Renovação Carismática é tachada de “Conservadora” (quem diria!) entre os “libertadores” – por sua fidelidade e amor ao Vigário de Cristo na Terra, o Papa. Mas, dentro da Renovação Carismática, ou melhor, oriundos da RCC, como dizíamos, ainda há aqueles que, a despeito da própria natureza do “Movimento Carismático” – usando a expressão do Cardeal Leo Suennes – tomam posturas antiecumênicas, contrárias ao próprio ensinamento e desejo profundo da Santa Igreja, explicitado recentemente em documentos como Unitatis Redintegratio, Ut Unum Sint, dentre tantos outros esforços, declarações conjuntas e afins. Demonstram grande fidelidade a “Verdade Católica”, mas dilaceram o Corpo de Cristo com seu “Cristianismo Intolerante e Xiita”, dando suma importância as peculiaridades da liturgia, mas decepando e alimentando o ódio contra os demais cristãos que não comungam da totalidade da fé. Não somente isso: são autênticos algozes que espreitam os homens de Deus e procuram neles erros litúrgicos, a despeito dos frutos de santidade e salvação que eles possam gerar para a Igreja.

A Sagrada Liturgia merece todo o nosso cuidado, amor e esmero! Fui formado pelos Padres Legionários de Cristo por oito anos... Estudei as línguas clássicas (latim e grego) e aprendi a apreciar o Canto Gregoriano, assim como o órgão como instrumento litúrgico. Mas a principal característica dos Legionários de Cristo, a despeito do que muitos pensam, não está no doentil comportamento saduceu do rigor litúrgico ao extremo, mas na essência de seu carisma: A Caridade Cristã! Aprendi que, na Eucaristia, tenho a Toda a Igreja. Ferir a unidade da Igreja ou impedir a plena comunhão da mesma é equivalente a desrespeitar o Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo na Eucaristia! Ou seja: É sacrilégio!

Então, este texto se destina a esclarecer este dogma de Fé da Igreja, respondendo aos “Carismáticos Xiitas” – jamais pensei que um dia teríamos esta classe em meio a nós – e todos os que desejam viver o Catolicismo autêntico – e não o “de Paulo” ou o “de Apolo” – dentro dos sentimentos e desejos desta Igreja.

1. O que é a Igreja Católica?
O capítulo nono dos Atos dos Apóstolos relata que havia um homem por nome Saulo que se dirigia a Damasco, ardendo em ódio contra a Igreja. O Senhor Jesus derrubou-o no caminho interrogando-lhe: “Saulo, Saulo, por que ME persegues”? Saulo indaga “quem és Tu, Senhor”, e ouve a seguinte resposta: “Eu Sou Jesus, a quem tu persegues”.

Ora, Saulo não perseguia a “pessoa de Jesus” (que já havia ascendido aos céus), mas sim à Igreja. Jesus, então, faz Saulo, convertido em Paulo Apóstolo, entender que ELE, JESUS, É A IGREJA! Jesus estava dizendo a Saulo: “Eu sou a Igreja a quem você persegue”.

O título deste primeiro tópico é, propositalmente, impreciso. Na língua portuguesa usamos o pronome relativo “que” para coisas e “quem” para pessoas. A Igreja, em sua realidade espiritual, não é um “o que”, mas um “quem”: A Igreja é Jesus (falando em termos análogos, é evidente!). Nós não somos tão somente a Assembleia dos que seguem os ensinamentos de Jesus de Nazaré... Não! Nós somos o Corpo deste Jesus, enxertados NELE pela graça do Batismo Sacramental. O Espírito que nos introduziu na vida Divina é o Espírito do Filho Unigênito, que nos faz clamar “Abbá, Pai”!

O Capítulo doze da Primeira Carta aos Coríntios trata justamente desta grande verdade: A Igreja não é uma Associação, uma ONG, ou um aglomerado de pessoas que acreditam nos mesmos artigos de Fé tão somente... A Igreja é o Corpo de uma Pessoa Divina!

2. Una, Santa, Católica e Apostólica 

Estes quatro adjetivos definem muito bem a natureza da Igreja.

“Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos”- Ef 4,5.

Só existe uma Igreja – Una – pois há um só Senhor, uma só fé e um só batismo! Portanto, há um único Corpo, e os que recebem o batismo legitimamente são enxertados neste Corpo. Jesus Cristo é a Igreja! Portanto, sem a Igreja – Mystici Corporis Christi – não há Salvação, pois, o único caminho de salvação que nos foi revelado é o da “incorporação” dos fiéis no Corpo de Cristo. Ser salvo é “ser de Cristo”... é conformar a Igreja.

Esta Igreja é Santa, pois é Corpo do Senhor. Cantamos, todos os domingos, no Hino de Louvor “Gloria in excelsis Deo”: “Tu Solus Sanctus, Tu Solus Dominus, Tu Solus Altissimus, Iesu Christe” (Só vós sois o Santo, Só vós o Senhor, Só vós o Altíssimo, Jesus Cristo). Somos batizados para a nossa Salvação! A Igreja, quando declara que alguém é Santo, está dizendo, por sua autoridade de ligar e desligar, que este alguém está na perfeita União com Jesus Cristo, no Céu! Ele é o Único Santo e ser santo significa “ser encontrado NELE”!

Esta Igreja é Católica, pois o Senhor, desde o princípio, quando escolheu Abraão e formou, por sua descendência, o Seu Povo Escolhido, tinha o intuito de abençoar a todas as nações da Terra! Cumprindo a promessa escrita no livro do Profeta Joel, derramou o seu Espírito sobre toda a carne. A experiência do Apóstolo Pedro na casa do Centurião Cornélio – At 10,9-48 – foi, sem dúvida alguma, um marco nesta compreensão de Igreja como salvação do Mundo inteiro (Católica significa Universal, evidentemente). Dizer que a Igreja é Católica significa dizer que ela é a Salvação do Mundo inteiro.

O Catecismo da Igreja Católica, sobre isso, nos ensina que cada homem será julgado por sua fidelidade à sua própria consciência, seja qual for a sua religião ou “falta de religião”. Deus o julgará de acordo com suas obras. A Salvação, contudo, só é possível aos homens por meio de Jesus Cristo! Se Ele não tivesse nos remido no lenho da Cruz, não haveria justiça alguma para homem algum. O desejo salvífico de Deus pode alcançar a todos os homens da Terra porque uma Porta foi aberta nos céus, e esta Porta se chama JESUS CRISTO – IGREJA CATÓLICA!

A Igreja considera isso possível acreditando na Infinita e Ilimitada graça de Deus. Ela crê que se este “alguém”, tido como fiel à sua consciência, tivesse ouvido a Boa Nova de modo convincente, certamente esta pessoa teria pedido o Batismo! Quantas pessoas, espalhadas pelo mundo inteiro, estão à espera de um missionário que lhes anuncie a Boa Nova da Salvação de modo autêntico...

A Igreja é Apostólica. Foi Jesus quem, dentre a multidão de discípulos, escolheu doze homens. Foi Jesus quem, olhando para Simão, deu-lhe o sobrenome de “Cefas”, como bem recorda o Evangelista João. Foi Jesus quem lhe disse “Tu és Pedro e sobre esta Pedra eu edificarei a minha Igreja”. Foi Jesus quem, ressuscitado, apareceu a Simão Pedro e lhe disse “apascenta as minhas ovelhas”. A Igreja, Corpo de Jesus Cristo, foi confiada aos Apóstolos numa linha ininterrupta, que perpassou os séculos e chegou intocável até aos nossos dias. A Igreja esteve, está e estará sempre sobre a coluna dos Apóstolos, que a mantém fiel ao depósito da Fé. Portanto a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica é Sacramento de Salvação para a Humanidade inteira.

3. Quem pertence a Igreja Católica?
 
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós, para os vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus” – At 2,39.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que o Sacramento do Batismo nos insere no Corpo Místico de Cristo, motivo pelo qual nos tornamos filhos de Deus! Este Batismo tem um caráter indelével, no sentido de que é inapagável. Nem mesmo as chamas do fogo do inferno podem apagar a marca do Batismo.

Todo o “Cristão batizado” é membro do Corpo Místico de Cristo. Não existem “batismos” e “igrejas”, mas um só Batismo, que nos insere no único Corpo do Senhor. Portanto, todo o Cristão, legitimamente batizado, é membro da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, dado que não existem outras Igrejas. A Doutrina é muito clara: O Corpo pode ser “sectado”, “dividido”, mas a parte sectada ou dividida não constitui outro Corpo... Trata-se de um membro separado. Portanto, apesar de respeitarmos e denominarmos certos grupos como Igrejas – no sentido etimológico de “Assembleia” – não queremos dizer, em momento algum, que verdadeiramente eles constituem “outro Corpo”.

Se as chamas do inferno, destinada ao condenados, não é capaz de retirar o selo batismal, quanto mais as diferenças doutrinárias – pecado dos homens – é capaz de apagar a graça que nos torna membros de um único Corpo em Cristo Jesus.

Todos os Cristãos (ditos evangélicos, ortodoxos, etc.), aceitando eles ou não, uma vez que receberam o Batismo, foram enxertados na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, da qual receberão a salvação, de acordo com as suas obras que necessitam ser condizentes com sua fé! É por isso que o saudoso Papa João Paulo II referia-se aos cristãos que não comungam da totalidade da fé de “irmãos separados”.

Isso precisa ficar muito claro: O Espírito Santo nos é conferido pelo Batismo! Ninguém pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor se não for pela ação do Espírito Santo.

4. Eu Sou a Verdade
 
O Papa João Paulo II escreveu um Encíclica chamada “Veritatis Splendor”, onde Ele fala justamente do grandioso Esplendor da Verdade, que é o Próprio Cristo! O Catecismo da Igreja Católica ensina que Cristo Jesus é a “Imagem de Deus” – Imago Dei – e quando o Livro do Gênese ensina que fomos criados à Imagem e Semelhança de Deus devemos saber que, pela Onisciência de Deus, Ele nos fez para que fôssemos semelhantes a seu Filho Unigênito, para que fôssemos a sua Imagem e Semelhança.

Nós encontramos em todo o gênero humano e em todas as culturas, traços de Deus. Embora o pecado original tenha corrompido a consciência humana, sabemos que ficaram os resquícios desta imagem e semelhança. São Justino Mártir, convertido nos primeiros séculos, era filósofo. Ele afirma ter encontrado em Jesus Cristo a plenitude, a resposta de todo o pensamento dos filósofos. É São Justino quem vai falar-nos sobre “as sementes do Verbo Encarnado” presentes em todas as culturas e em todo o ser humano. Mais ainda, dizemos que todos os seres são “Bons, Verdadeiros, Belos”, o que torna Jesus Cristo Senhor do Universo, mas já é filosofia demais para o que queremos defender aqui... Basta-nos saber, aqui, que Jesus Cristo é a Verdade, que a Igreja é o Corpo de Jesus. Os elementos de Verdade existentes nas mais diversas culturas e religiões podem ser consideradas como verdades porque, nestes temas específicos, expressam o que a Igreja expressa! A Igreja Católica tem plena autoridade de dialogar com todo homem, de qualquer cultura e religião, com a consciência de que é “serva e custódia da verdade”. Se a Igreja Católica diz que Jesus Cristo é Deus e um Judeu Messiânico diz “Jesus Cristo é Deus”... Não são duas verdades... Mas uma mesma e única verdade, e, nisto, nós temos comunhão!

Toda a Verdade é custodiada pela Igreja Católica, seja qual for a “natureza” desta verdade. São Justino chegou a “canonizar” o Filósofo Sócrates dizendo: “Sto. Socrates, ora pro nobis”, pelo fato do Filósofo ter morrido por dar testemunho da verdade.

Por que será que existem vários tipos de ritos litúrgicos na Santa Igreja? Por que ela não tem medo de dialogar com as mais variadas culturas e, até, de incorporar no seu modo de celebrar, elementos das culturas dos povos, desde que isso não negue ou vá contra qualquer verdade da fé, ou contra o sentido daquilo que se celebra.
 Sobre o Esplendor da Verdade, Santo Tomás de Aquino afirmou que “a verdade é sempre inspirada pelo Espírito Santo, vinda de quem venha”.
Há um acontecimento muito interessante no Evangelho que nos esclarece algo sobre o Esplendor da Verdade: Jesus estava expulsando os demônios e estes, ao avistá-lo, começaram a gritar que Ele era o filho de Deus Vivo! Pergunto: Esta afirmação, dita por demônios, é verdadeira? ... Sim, ela é! O fato de ela ter sido dita pelos demônios não diminuiu nem comprometeu a verdade, porque ELA (a verdade) independe da boca de quem a fala.
“Todo o joelho se dobrará e toda a língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.


5. A Renovação Carismática Católica e seu cunho Ecumênico
 
Compreendendo a grandiosidade da Igreja Católica e seu Esplendor é que dizemos: Toda e qualquer verdade professada por qualquer denominação cristã o é porque condiz com o Depósito da Fé da Igreja Católica, é, como afirma Unitatis Redintegratio, um Patrimônio Comum! E, se pertence ao depósito de Fé da Igreja, se é patrimônio comum... Esta verdade é NOSSA! Tudo o que for extraído das Sagradas Escrituras pertence à Igreja Católica!

Em 2006 a Igreja Católica foi representada por membros do ICCRS (International Catholic Charismatic Renewal Services – Serviços Internacionais da Renovação Carismática Católica) no Evento que comemorou os 100 anos daquele que é considerado o marco inicial do Movimento Pentecostal no Mundo: O Avivamento de Azuza Street (Los Angeles, 1906). Dentre os membros do ICCRS presentes naquele Evento, estava o Sr. Reinaldo Beserra dos Reis, membro do Conselho Nacional da RCC. Um dos Preletores do Evento, ao falar do início do Movimento Pentecostal, afirmou que tudo começou quando uma Freira italiana, por nome Elena Guerra, teve uma experiência com o Espírito Santo em sua vida e começou a escrever cartas para o Papa Leão XIII, quem, em atenção a Palavra da Freira, consagrou o Século XX ao Espírito Santo. Aqui, reconhece o pastor, teve início o Movimento Pentecostal.

 O Concílio Vaticano II era um Concílio Ecumênico! A grande petição do Papa São João XXIII era que o Espírito Santo realizasse, em nossos dias, os prodígios de outrora! O próprio Papa havia visitado uma aldeia na Itália onde havia manifestações carismáticas, muito antes de se realizar o Concílio.
Em 1967, contudo, depois de três professores da Universidade de Duquesne terem lido alguns livros como “A Cruz e o punhal” e “Eles falam em outras línguas”, e depois de terem experimentado a experiência que, na RCC, ficou conhecida como “Batismo Espírito Santo” em meio de reuniões e círculos bíblicos com cristãos de outras denominações do Movimento Pentecostal, estes professores organizaram o final de semana de Duquesne, em fevereiro de 1967, que foi o marco inicial da Renovação Carismática Católica. O Padre Edward O’Connor, sacerdote que a Conferência Episcopal do Estados Unidos colocou para acompanhar o grupo de carismáticos católicos, chamou aquele grupo de Movimento Pentecostal Católico. O Cardeal Leo Suennes chamou este sopro do Espírito de “Movimento Carismático”.

 O Movimento Pentecostal é o maior Movimento já surgido na História do Cristianismo! Pelo fato de tocar a todos os Cristãos, é também o mais Católico deles! Não deve haver nenhum tipo de receio, por parte dos carismáticos, quanto a suas origens... Somos Catolicíssimos, digamos assim.

Depois do Concílio Vaticano II o primeiro grupo a dialogar com os cristãos pentecostais foi a RCC! A Renovação, segundo o famoso Documento de Malinas, escrito pelo Cardeal Leo Suennes, com a cooperação de vários teólogos, é essencialmente católica e, portanto, essencialmente ecumênica. Trata-se de um sopro do Espírito que vem para curar a maior ferida do Cristianismo: A Divisão!

Desde o início da RCC é perceptível o uso de hinos de autores evangélicos e é inegável a semelhança no modo de louvar, pregar, etc. Isso, de modo algum, diminui a nossa catolicidade. Desde seus primórdios a RCC só arrancou elogios e apoio dos Sumos-Pontífices. Nada que esteja de acordo com o Depósito de Fé da Igreja pode menos que fazer-nos Membros desta Igreja!

6. Conclusão
 
Nossa maior certeza e alegria é que “debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” que não seja o nome de Jesus Cristo, cujo corpo é a Igreja Católica.

Na Sagrada Eucaristia está presente o “Christus Totus” – o Cristo Todo – como reafirmou o Papa João Paulo II em sua Encíclica “Ecclesia de Eucharistia”. Na Eucaristia nós recebemos Corpo do Senhor Jesus Cristo, recebemos a Igreja! Tomar uma postura semelhante arredia aos irmãos separados, dedicando-nos a agredir uns aos outros é, no mínimo, um pecado contra o Corpo de Cristo.
Também é ofensa à Santa Mãe de Deus, que gerou em Seu Ventre a Igreja – Jesus – e que é Mãe de todos os Cristãos, aceitando eles ou não, pois o fato de sectarmos o corpo de seu filho Jesus e de semearmos ódio pelos nossos irmãos que não comungam da totalidade da fé, mas que são, de fato, filhos, é agravo ao Imaculado Coração.
“Que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” – Jo 17, 21. 
O Mundo não tem crido porque nós dividimos a Igreja! Senhor, perdoa-nos e derrama o Teu Santo Espírito, a fim de que a Verdade liberte a todos!