Desejo abordar este tema deixando
de lado todo e qualquer modo de exposição “apaixonado”, “temperamental” ou
“irônico” que possa vir a causar o fechamento do coração por parte de irmãos e
irmãs honestos intelectualmente e que desejam uma palavra equilibrada sobre
este tema.
Perceba, em primeiro lugar, o
título do artigo: SOBRE A LICITUDE DE CANÇÕES DE AUTORES QUE NÃO ESTÃO EM PLENA
COMUNHÃO COM A IGREJA CATÓLICA. A profissão de fé, amigos e amigas, é própria
de seres livres; é própria de PESSOAS. Uma escultura, um livro, uma canção, uma
pintura, um edifício não faz “confissão de fé”. Nós dizemos que uma “coisa” é
ou não “católica” a julgar pelo seu conteúdo. Não é a autoria o que confere ou
retira a catolicidade de uma obra, mas tão somente o seu conteúdo.
Infelizmente, há bispos, padres, religiosos, consagrados e leigos escrevendo,
cantando e compondo coisas que não são
católicas, e o fato de que os autores o sejam, não confere catolicidade a
essas obras necessariamente.
É necessário que façamos uma
afirmação categórica: No Culto Católico – e eu uso a palavra “culto” para
abranger todas as assembleias de oração existentes na nossa Igreja, quer elas
sejam litúrgicas, quer não – a canção precisa ser necessariamente e 100%
Católica!
E o que é que confere ou retira
catolicidade a uma obra?
1. Conteúdo
Doutrinário: Uma obra pode ser considerada “católica” se estiver de acordo com
o Depósito da Fé da Igreja, custodiado e transmitido a nós pelo Magistério.
2. No
caso de uma Assembleia litúrgica, além de reta doutrina, a canção deve ter
melodia apropriada e deve estar de acordo com o sentido da ação litúrgica que
se celebra.
Então, mesmo que o autor seja um
Bispo ou um Padre, se estes requisitos não são obedecidos, a obra é carente de
catolicidade.
Dentro deste mesmo raciocínio,
por outro lado, se uma obra está de acordo com estes requisitos listados acima,
ela é “católica”, mesmo que seu autor, por algum motivo, não o seja.
Quando estudamos patrística e
patrologia, amigos e amigas, autores como Tertuliano e Orígenes nos edificam
muito com seus escritos. Contudo, nem tudo o que estes autores nos deixaram é
condizente com a Doutrina Católica; isto, contudo, não desmerece em nada às
obras realmente católicas eles nos deixaram.
Santo Tomás de Aquino, chamado de
Doutor Angélico, afirmou:
“Toda verdade,
dita por quem quer que seja, vem do Espírito Santo.”
Nesta mesma linha de raciocínio,
Santo Tomás ainda diz:
“... Não olhes
por quem são ditas, mas o que dizem.”
Santo Tomás beneficiou-se
amplamente da filosofia pagã em sua principal obra: Suma Teológica.
Se nós podemos nos beneficiar da
verdade, não obstante a profissão de fé do autor, desde que A OBRA condiga com
a doutrina da fé, não é escândalo que afirmemos: Nós encontramos obras
artísticas que nos enriquecem profundamente no conhecimento da verdade que são
oriundas de autores ortodoxos e protestantes no campo da Teologia e da Fé!
O Documento Conciliar Unitatis
Redintegratio, a partir do parágrafo quatro (4) diz assim:
Por outro
lado, é mister que os católicos reconheçam com alegria e estimem os bens
verdadeiramente cristãos, oriundos de um patrimônio comum, que se encontram nos
irmãos de nós separados. É digno e salutar reconhecer as riquezas de Cristo e
as obras de virtude na vida de outros que dão testemunho de Cristo, às vezes
até à efusão do sangue. Deus é, com efeito, sempre admirável e digno de
admiração em Suas obras.
Vejam só: O Documento diz: Deus
é, com efeito, sempre admirável e digno de admiração em Suas obras. A pessoa
que escreveu, compôs ou seja lá o que for, não está em plena comunhão, o que é
muito triste. Mas, ali, naquele conteúdo que procede do nosso patrimônio comum,
essa obra pode ser considerada como inspirada pelo Espírito Santo, o que
significa dizer que ela pode ser considerada como obra de Deus!
O Documento continua:
Nem se passe
por alto o fato de que tudo o que a graça do Espírito Santo realiza nos irmãos
separados pode também contribuir para a nossa edificação. Tudo o que é
verdadeiramente cristão jamais se opõe aos bens genuínos da fé, antes sempre
pode fazer com que mais perfeitamente se compreenda o próprio mistério de
Cristo e da Igreja.
O Espírito Santo, autor da
Verdade, age nos irmãos de nós separados e o que Ele faz lá, por meio deles,
pode de fato contribuir para a nossa edificação, nos ajudando a crescer na
nossa compreensão acerca do mistério de Cristo e da Igreja!
Acredito que a base doutrinária
já tenha sido lançada. Isto é tudo? Não...
A Doutrina precisa caminhar junto
com a PASTORAL. Uma não pode apagar ou prescindir da outra.
Pastoralmente, amigos e amigas,
faz-se necessário um profundo trabalho de formação dos nossos irmãos e irmãs na
fé católica. Infelizmente, o desconhecimento da fé é tão grande que vemos nosso
povo cantando coisas doutrinariamente erradas com muita frequência (tanto de
autores “não católicos” quanto de autores católicos). Urge que nossos
pregadores, formadores, ministros de louvor e todo aquele que usa da palavra em
nossos grupos de oração sejam autênticos transmissores da fé católica.
O que não pode acontecer, irmãos
e irmãs, é que nós estejamos criando alfândegas que a Igreja não cria. Se um
irmão ou irmã deixa a fé católica depois de passar por nossos grupos de oração
e retiros é porque não fizemos o pastoreio, nosso testemunho não foi ardoroso e
não pregação foi defeituosa. Nos tempos em que a Renovação Carismática Católica
mais cresceu e desenvolveu no Mundo todo, amigos e amigas, as canções de
autores “não católicos” eram quase unânimes em nosso meio. E não somente isto:
Passávamos livros de autores não católicos para que as pessoas entendessem a
nossa experiência de pentecostes. Nem por isto a RCC foi instrumento de
esvaziamento das nossas paróquias; aconteceu o contrário. Hoje, graças a Deus,
abundam as canções de autores católicos, bem como livros e apostilas de autores
católicos: Glória a Deus! Estas canções e livros devem ser priorizados entre
nós por uma questão até de justiça: Eu devo amar e valorizar esse irmão que
luta pela extensão do Reino lado a lado comigo. Isto, contudo, amigos, não
significa que devamos agora, a despeito de nossa ORIGEM e HISTÓRIA, criar
sanções e restrições que nosso movimento e nem a Igreja jamais criaram.
Nosso problema se resolve com
pastoreio, intercessão, formação, pregação e testemunho.
Algumas possíveis indagações:
Se existe uma infinidade de
conteúdo de autores católicos, porque ler ou escutar um autor que não seja
católico?
Vou elencar alguns porquês:
1. Porque a verdade provém do Espírito
Santo. Por causa do autor da Verdade, o Espírito Santo, toda a verdade é digna
de ser lida e ouvida. Existe a questão pastoral e pedagógica também, que
precisa ser levada em conta... É verdade que o “povão” não tem formação e que se
confunde? É verdade sim. Eu só acho, amigos e amigas, que isso se resolve
promovendo formação doutrinária ao invés de uma alfândega para a ação do
Espírito Santo. Pergunte-se: O que está sendo dito é a verdade? O conteúdo é
“católico”? Então, ele pode muito bem ser bem-vindo.
2. Outro porque pra essa indagação: Porque
embora nós tenhamos o “Christus Totus” na nossa doutrina, a compreensão dessa
doutrina não é algo estagnado, mas está em constante progresso. É por isso que
Unitatis Redintegratio afirma que os autores “não-católicos” podem nos ajudar
na compreensão do mistério de Cristo. O Papa Bento XVI, no seu último discurso
falando ao clero de Roma, disse que os exegetas protestantes fizeram avanços
importantíssimos nessa área enquanto os católicos andavam meio que
“estagnados”, motivo pelo qual havia uma grande expectativa no Concílio
Vaticano II – e eu estou falando de Bento XVI, hein. O Papa usou profundamente
a obra de um Rabino em seu livro Jesus de Nazaré. O Frei Raniero Cantalamessa
cita Kierkegaard e outros autores em dezenas de livros. O Pe. Fortea, um dos
exorcistas mais renomados do mundo, citou o importante trabalho de autores
pentecostais evangélicos sobre o assunto da “Batalha Espiritual” num
pronunciamento que ele fez a Padres reunidos num Congresso. Ora, meus amigos:
Por que é que esses homens perdem seu tempo lendo esses autores se existe um
sem fim de obras de autores católicos pra serem lidas, não é mesmo? Por que
será? Porque há, em outras tradições cristãs, riquezas que podem iluminar a
nossa compreensão do mistério de Cristo e da Igreja das quais esses homens
humildes e sábios não querem se abster.
3. Vamos a um terceiro porquê pra essa
indagação: Porque as obras e movimentos oriundos de meios “não católicos” se
mostraram importantíssimas na vida da Igreja recentemente. Três grandes
movimentos precederam o Concílio Vaticano II: O Movimento Ecumênico, o
Movimento Bíblico e o Movimento Litúrgico. Desses três, dois deles nasceram no
protestantismo. Esses três movimentos foram inspirações poderosas para o
Concílio Vaticano II. Além disso, o maior Movimento Eclesial da Igreja Católica
recente, a Renovação Carismática, nasceu sob influência do Movimento
Pentecostal nascido no meio Protestante.
4. Um último porquê que eu ofereço pra essa
indagação: Porque muitas vezes – infelizmente – os argumentos de muitos músicos
e escritores católicos – que desejam proibir o acesso a autores não católicos –
são em preocupações puramente mercadológicas.
Outra alegação é a seguinte: Por
que vou ler ou escutar um autor que pode me conduzir ao erro, uma vez que ele
não possui a verdade plena? E como poderia eu recomendar a leitura de um autor
assim para outra pessoa? Vamos as respostas:
1. Porque o Espírito Santo não é Deus de
confusão. Se Ele está falando, eu quero escutá-lo, na certeza de que, enquanto
é Ele quem fala, o conteúdo pode me edificar, ao invés de me confundir. Isso
pressupõe conhecimento da doutrina da fé, é evidente, e a solução pra essa
necessidade se chama ESTUDO ao invés de alfândega, proibição e
desaconselhamento.
2. Outro porquê: Porque o fato de um autor
não possuir a verdade plena ou possuir graves erros não significa que ele não
possua “verdade alguma”. Aliás, é por isso que podemos ler Sócrates (que era
pagão), Aristóteles (que era pagão), Platão (que era pagão), Plotino (que era
pagão), Flávio Josefo (que era judeu), Orígenes (que era católico), Alexander
Mien (que era ortodoxo), C.S. Lewis (que era protestante) e tantos outros. A
verdade é sempre digna da nossa atenção!
3. Mais um porquê pra essa indagação:
Porque se eu conheço um amigo ou amiga e sei do seu preparo doutrinário, posso
muito bem indicar uma obra que seja edificante, mesmo que o autor da mesma não
seja católico.
4. Um último porquê: Porque não podemos
ensinar a verdade como quem coloca um tampão nos ouvidos e nos olhos dos outros
pra que eles não vejam nem escutem opiniões contrárias. Eu bem sei que membros
da Igreja agiram assim em determinados momentos da história e sei, também, que
há movimentos, institutos e congregações que agem assim até hoje, empobrecendo
o livre exercício do pensar nos seus membros. Mas a solução para formar um povo
de reta doutrina é: Dar formação ao invés de proibir ou “não recomendar” o
acesso.
Uma última alegação que eu quero
responder aqui: Mas a gente não pode preferir músicos católicos, priorizar
músicos católicos, incentivar as canções de autores católicos? Não somente a
gente pode como a gente deve! Valorizar aquilo que os irmãos que lutam lado a lado
com a gente nos nossos grupos de oração é, no mínimo, justo e necessário! Eu
aproveito aqui pra deixar bem claro:
ACHO QUE ISSO QUE DEVE SER FEITO! O que não pode acontecer é a gente
atrelar esse incentivo dos nossos a uma proibição daqueles que embora não
estando em comunhão plena, também podem nos edificar, porque esse tipo de
proibição ou desaconselhamento – que, na práxis, funciona como uma proibição
- a Igreja não faz. O que é preferência
nossa e valorização dos nossos irmãos que batalham lado a lado com a gente deve
sempre ter esse caráter: O de preferência e valorização!
Eu entendo quando um católico
tradicionalista toma uma posição arredia nesse campo – embora eu conheça vários
de uma linha mais conservadora e de viés tradicionalista que reconhecem o
maravilhoso legado luterano, anglicano e metodista no campo das artes
(sobretudo na música). O que eu não posso aceitar e acho ser simplesmente
inconcebível é ver um posicionamento arredio por parte de católicos afins à
Renovação Carismática. No caso dos carismáticos... A oposição a tudo o que
tenho exposto até agora é de uma ignorância que não tem tamanho e eu me sinto
consternado com isso.
A questão ecumênica não é
periférica, mas central e essencial na RCC. Se o fato de um conteúdo ou experiência ser
“protestante” é suficiente pra ser rejeitada... Então eu preciso concordar com
o finado Prof. Orlando Fedeli e dizer aqui que a própria RCC é a fumaça de Satanás
dentro da Igreja Católica, como ele dizia. E
por quê?
1. Porque a RCC nasceu inegavelmente do
Pentecostalismo Evangélico. Aqueles três professores batizados no Espírito
Santo que organizaram o retiro de Dusquene leram livros evangélicos,
frequentaram reuniões de oração evangélicas em casas de família e convidaram
uma palestrante evangélica pro retiro de Duquesne!
2. Nos inícios da RCC havia grupos
frequentados por católicos e evangélicos juntos. Houve um grande congresso em
1977 no Kansas realizado por Católicos e Evangélicos – Aliás, diga-se de
passagem, foi nesse congresso que o Frei Raniero Cantalamessa experimentou o
primeiro impacto da experiência carismática.
3. Eu ouvi da boca do Pe. Eduardo
Dougherty, do Pe. Haroldo Rahm, do Reinaldo Beserra e do Tatá, meus amigos, que
pastores evangélicos eram convidados a pregar nos nossos primeiros congressos e
que membros de igrejas evangélicas participavam como conselheiros.
4. Grande parte das músicas e da literatura
usadas pela RCC por 40 anos era evangélica. Muitos dos nossos livros e
apostilas oficiais possuem, em suas fontes bibliográficas, citações de livros
de autores evangélicos.
É porque toda a verdade vem do
Espírito Santo independente da pessoa que a pronuncia que nós podemos nos
tranquilizar. A Igreja teve a capacidade de acolher a experiência pentecostal,
recolher aquilo que era bom, rejeitar aquilo que não condiz com a nossa
tradição e, assim, nós temos a RCC. E
este era o critério de ontem, é o critério de hoje e será o critério de amanhã
e de sempre!
Eu quero agora, por fim, abordar
a questão da licitude ou não de canções de autores não católicos nas
Assembleias litúrgicas, sobretudo na Missa.
1. Tudo que falamos até agora deve ser
aplicado igualmente para a celebração Eucarística.
2. Uma canção não se torna apta para a
liturgia em virtude de seu autor, mas sim por seu conteúdo e melodia, que devem
atender ao sentido litúrgico.
O livro de cânticos mais
tradicional da Alemanha – O Gotteslob - pra citar um exemplo, tem músicas de
autoria católica, luterana, e outras que não se sabe ao certo a proveniência do
autor. Os alemães são tão metódicos e organizados que essas canções (as que não
se sabe ao certo a autoria) estão dispostas com a mesma numeração tanto na
versão católica quanto na versão luterana. Nos Estados Unidos esse livro foi
traduzido ao inglês e é usado nas celebrações litúrgicas. Há canções desse
livro traduzidas e cantadas na língua portuguesa que são de autoria
protestante. Cito, por exemplo, o belíssimo hino “Deus Eterno a vós Louvor”.
Vou afirmar aqui sem medo algum:
Há canções de autores protestantes muito mais apropriadas para a liturgia que
certas canções de autores católicos por aí.
Mas até agora eu fiz citações de
obras e autores do Protestantismo Clássico. Para que ninguém use essa desculpa,
cito também algumas obras maravilhosas de autores do Pentecostalismo Clássico:
1. Cito a Cantata Vento Livre da Igreja
Batista do Morumbi, composta por Guilherme Kerr, Jorge Camargo, Jorge Rehder,
João Alexandre e Nelson Bomilcar, com algumas canções sumamente apropriadas
para a celebração da Santa Missa.
2. Cito um sem fim de canções do cantor e
compositor Asaph Borba. Dentre elas eu citaria, por exemplo, a Canção “Melhor é
Dar” que daria um hino de campanha da Fraternidade e tanto!
3. Cito o autor e compositor Bené Gomes,
líder do Ministério Koinonia de Louvor, autor da Canção “Oferta de Amor”, tão
cantada nos nossos ofertórios.
Eu finalizo essa reflexão fazendo
algumas ressalvas importantes, alguns cuidados pastorais que precisamos ter e
algumas premissas que merecem ser ressaltadas no final de toda essa reflexão:
1. Em nossos cultos de oração a música deve
ser necessariamente católica.
2. A autoria não confere necessariamente
catolicidade a uma obra.
3. Toda verdade, dita por quem quer que
seja, vem do Espírito Santo.
Alguns cuidados pastorais:
A Igreja Evangélica no mundo é
uma igreja em crise. A Teologia da Prosperidade infestou muitas igrejas e o
resultado é pernicioso. Alguns evangélicos ainda batem no peito dizendo: “O
número de evangélicos está crescendo... Seremos maioria em pouco tempo, etc”...
Mas o fato é que esse crescimento é preocupante até para os evangélicos sérios
que existem e estão por aí. Por quê? Porque a imoralidade tah crescendo, o
pecado tah crescendo, a carnalidade tah crescendo e o número de evangélicos
está crescendo? Muito estranho! No Avivamento de Azuza Street, em 1906, que é o
marco do Movimento Pentecostal, houve em Los Angeles uma diminuição da
criminalidade e da imoralidade – e isto está até registrado nos jornais!!! A
Igreja Evangélica que está crescendo no Brasil é a da “prosperidade”, aquela
que tem o HOMEM no centro e Deus como seu servo! Como consequência disso, as
canções dos últimos 20 anos maios ou menos estão cheias dessa teologia da
prosperidade. Portanto, meus amigos, precisamos conhecer a doutrina pra não
encher o nosso culto dessa nefasta doença que está tomando o cristianismo!
A formação do nosso povo é uma
necessidade imperiosa.
De verdade, que saudades de
tempos nos quais os autores de qualquer obra cristã ao invés de assinarem seus
nomes escreviam apenas “Para a Glória de Deus”.
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